O Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos é sinônimo de fartura e tradição, mas para dois sortudos perus, Gobble e Waddle, a celebração ganha contornos de puro luxo. Antes de serem agraciados com o perdão presidencial, um ritual anual que os salva da ceia, esses animais desfrutam de uma estadia digna de celebridades em um hotel cinco estrelas próximo à Casa Branca.
Preparativos Reais Para os Penosos VIPs
A jornada de Gobble e Waddle começa dias antes da cerimônia oficial. O Willard Hotel, conhecido por sua elegância e proximidade com o poder, abre suas portas para receber os perus com honras de chefes de estado. Um tapete vermelho é estendido, flashes de fotógrafos disparam, e os animais são escoltados para seus aposentos luxuosos.
Camas de Casal e Travesseiros de Plumas: O Conforto Absoluto
Esqueça os galinheiros apertados! Cada peru recebe uma cama de casal inteira para si, adornada com pelo menos três travesseiros macios. O tratamento VIP inclui mimos e cuidados especiais, garantindo que Gobble e Waddle estejam relaxados e prontos para o grande dia.
A Tradição do Perdão: Uma História Curiosa
A tradição moderna de perdoar perus remonta a 1947, durante a presidência de Harry Truman. No entanto, foi somente em 1989 que o ato se tornou uma cerimônia oficial, quando George H. W. Bush concedeu o primeiro perdão presidencial formal a um peru. Desde então, a Casa Branca tem mantido a tradição, muitas vezes com toques de humor e sátira política.
Trump e as Piadas Políticas: Uma Cerimônia Inusitada
Em anos recentes, a cerimônia de perdão presidencial ganhou um novo tempero com as piadas e provocações políticas de Donald Trump. O ex-presidente aproveitou o evento para ironizar seus oponentes, questionar a legitimidade de atos presidenciais anteriores e até mesmo criticar o uso de canetas automáticas por seus antecessores. A Casa Branca chegou a afirmar que “O peru não se importa com Fake News”, demonstrando o tom bem-humorado e, por vezes, controverso da celebração.
Enquanto o Dia de Ação de Graças celebra a gratidão e a união, para Gobble e Waddle, a data representa uma experiência de luxo e privilégio, um conto peculiar que ilustra as tradições e peculiaridades da política americana.