Bitcoin Surpreende! Queda Inesperada Assusta Investidores: O Que Aconteceu?

O mês de outubro, tradicionalmente um período de alta para o Bitcoin, frustrou as expectativas dos investidores em 2025. Contrariando a fama de "Uptober", a principal criptomoeda do mundo registrou uma queda de aproximadamente 7% nos últimos 30 dias, fechando o mês cotada abaixo de US$ 110.000.

O Fim do "Uptober"?

Essa correção interrompeu uma sequência de nove anos em que outubro foi, em média, o mês mais lucrativo para o Bitcoin. Analistas apontam que pressões macroeconômicas e saídas significativas de capital dos ETFs de criptomoedas foram os principais responsáveis por esse desempenho decepcionante.

O humor dos investidores azedou após uma onda de vendas nas bolsas americanas, motivada por anúncios de investimentos bilionários em inteligência artificial por gigantes como Meta e Microsoft. O mercado interpretou esses anúncios como um possível excesso de gastos, gerando preocupações sobre as margens corporativas e, consequentemente, afetando ativos de risco, incluindo as criptomoedas.

Impacto nos ETFs e Expectativas Futuras

Essa conjuntura resultou em uma reversão no fluxo dos ETFs, com os fundos de Bitcoin registrando saídas líquidas de US$ 600 milhões na última semana de outubro, enquanto os de Ethereum perderam US$ 184 milhões, de acordo com dados da SoSoValue.

As expectativas em relação a futuros cortes de juros nos EUA também diminuíram. A ferramenta FedWatch da CME indica uma probabilidade de 65% de um novo corte ainda este ano, um valor inferior aos 90% registrados na semana anterior, reduzindo a perspectiva de afrouxamento monetário que vinha sustentando o mercado desde agosto.

O mercado de criptomoedas registrou US$ 879 milhões em liquidações em 24 horas no final de outubro, com 86% das perdas em posições compradas. O índice de Medo e Ganância, um indicador do sentimento do mercado, despencou para a zona de "medo", refletindo a incerteza e a aversão ao risco.

Especialistas alertam que a recuperação do Bitcoin dependerá da superação de níveis técnicos cruciais e da retomada da confiança dos investidores no cenário macroeconômico.

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