A primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, desembarcou em Nova York cinco dias antes do presidente Lula, gerando debates sobre os custos e a finalidade de sua viagem. Hospedada na residência oficial do embaixador brasileiro na ONU, Sérgio Danese, Janja participa de eventos preparatórios para a COP30, atuando como enviada especial para questões de gênero e clima.
Agenda e Compromissos
A agenda de Janja inclui reuniões com organizações como o Instituto Georgetown para Mulheres, Paz e Segurança, e participação no Balanço Ético Global – América do Norte. O foco principal é a transversalização da conexão entre gênero e clima para a COP30, a conferência climática que o Brasil sediará em 2025.
Críticos questionam a necessidade de Janja viajar separadamente de Lula, apontando para os custos adicionais de segurança e logística. A oposição tem sido vocal em suas críticas, questionando os gastos públicos com as viagens da primeira-dama. Diplomatas também relatam desafios extras para se adequar à agenda da primeira-dama.
Viagens Anteriores e Controvérsias
Esta não é a primeira vez que Janja antecipa viagens em relação a Lula. Em maio, ela viajou para a Rússia quase uma semana antes do presidente, com o objetivo de promover a cooperação entre os dois países em áreas como educação e combate à fome. Essas viagens têm gerado polêmica e alimentado críticas sobre o uso de recursos públicos.
- Custos de segurança e logística
- Questionamentos sobre a necessidade de viagens separadas
- Críticas da oposição sobre gastos públicos
A viagem de Janja ocorre em um momento delicado, com o governo dos EUA considerando restrições de vistos para a delegação de Lula. A situação é influenciada pelo tratamento dado ao ex-presidente Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Enquanto Janja cumpre sua agenda em Nova York, o foco permanece sobre os custos e a relevância de suas viagens, com a oposição atenta a cada movimento e gasto.