A busca por vida em Marte acaba de ganhar um novo e emocionante capítulo! O rover Perseverance da NASA descobriu evidências que sugerem a possível existência de vida microbiana antiga no planeta vermelho. A descoberta foi feita em uma amostra coletada no antigo leito de um rio seco, localizado na cratera Jezero.
O que são bioassinaturas?
A amostra, batizada de Sapphire Canyon, contém o que os cientistas chamam de "bioassinaturas potenciais". Uma bioassinatura é uma substância ou estrutura que pode ter uma origem biológica, mas que requer mais estudos para confirmar a presença ou ausência de vida. Em outras palavras, são pistas que indicam que a vida pode ter existido ali.
Manchas misteriosas e minerais reveladores
O rover Perseverance encontrou "manchas de leopardo" em uma rocha avermelhada chamada Cheyava Falls. Os cientistas acreditam que essas manchas podem indicar que reações químicas, ocorridas há bilhões de anos, poderiam ter sustentado vida microbiana. A amostra Sapphire Canyon contém fosfato e sulfeto de ferro, que poderiam ter se formado por processos biológicos. Joel Hurowitz, pesquisador principal do estudo, explicou que os micróbios consomem matéria orgânica e produzem esses minerais como subproduto de seu metabolismo.
Embora a descoberta seja animadora, os cientistas da NASA ressaltam que ainda é cedo para conclusões definitivas. A matéria orgânica encontrada poderia ter se formado por processos não biológicos. A amostra coletada será armazenada em uma cápsula e deixada na superfície de Marte, aguardando uma futura missão que a trará de volta à Terra para análises mais detalhadas.
“Este pode ser o sinal de vida mais claro que encontramos em Marte, o que é incrivelmente emocionante”, disse o administrador interino da NASA, Sean Duffy. A descoberta representa um grande passo na busca por vida fora da Terra e aumenta a expectativa para futuras missões de exploração em Marte.
A NASA continua sua busca incansável por evidências de vida em Marte, e cada nova descoberta nos aproxima um pouco mais da resposta a uma das perguntas mais antigas da humanidade: estamos sozinhos no universo?