Os Estados Unidos intensificaram sua luta contra os cartéis de drogas na América Latina, enviando tropas para o sul do Mar do Caribe. A medida, autorizada por uma ordem secreta do então presidente Donald Trump, visa enfrentar o que Washington considera ameaças à segurança nacional provenientes de organizações narcoterroristas.
O que se sabe sobre a operação?
Fontes da agência Reuters informaram que unidades da Força Aérea e da Marinha foram mobilizadas pelo Departamento de Defesa dos EUA. O objetivo declarado é combater organizações criminosas como o Tren de Aragua (que opera também no Chile) e o MS-13, designadas como organizações terroristas globais pelos EUA.
Qual o escopo da ação militar?
Segundo o New York Times, a ordem de Trump permite ações em solo, por mar e ataques aéreos, mirando grupos no México e na Venezuela. Inicialmente, o Brasil não está incluído no programa. No entanto, os detalhes operacionais e a data de início das incursões ainda não foram divulgados.
Reações na América Latina
A presidente do México, Claudia Sheinbaum, minimizou a ordem de Trump, afirmando ter sido informada sobre ela e garantindo que não haverá operações militares dos EUA em seu país. A medida, no entanto, levanta questões sobre soberania e o uso da força militar em territórios estrangeiros.
Implicações da escalada militar
O envio de tropas americanas representa uma escalada na política de combate às drogas na região. A medida ocorre em um contexto de crescente pressão dos EUA para limitar a imigração e proteger sua fronteira com o México. Resta saber quais serão os impactos dessa ação na estabilidade da região e nas relações diplomáticas entre os países envolvidos.
A intensificação da vigilância aérea já estava em curso, visando coletar informações e aprimorar as estratégias de combate às atividades dos cartéis mexicanos. A nova fase da operação, com o envio de tropas, marca uma mudança significativa na abordagem dos EUA.