STF Reage! Barroso e Moraes Lideram Defesa da Democracia Brasileira

A reabertura das atividades do Judiciário brasileiro foi marcada por um forte discurso em defesa da democracia e da soberania nacional, com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) expressando solidariedade ao ministro Alexandre de Moraes. A sessão plenária, que ocorreu após o recesso, evidenciou a preocupação da corte com as recentes ameaças e ataques às instituições.

Discursos em Defesa da Democracia

O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, proferiu um discurso contundente, relembrando a história do Brasil marcada por golpes e tentativas de ruptura da ordem constitucional. Barroso destacou que a Constituição de 1988 foi a única a enfrentar esse legado, e que a conspiração do governo Bolsonaro representou uma ameaça à democracia. O ministro Gilmar Mendes também se manifestou, reforçando a importância da defesa das instituições.

Solidariedade a Alexandre de Moraes

As falas dos ministros incluíram palavras de apoio ao ministro Alexandre de Moraes, que foi alvo de sanções pelo governo dos Estados Unidos. Em resposta, Moraes prometeu ignorar a Lei Magnitsky e manter a previsão de julgar o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros réus do plano de golpe ainda neste ano. A ministra Cármen Lúcia, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), afirmou que Moraes será lembrado na história pela sua atuação nas eleições de 2022.

A Volta do Supremo e os Alertas

O jornalista Matheus Leitão ressaltou que a volta do recesso do STF não foi apenas uma cerimônia formal, mas um alerta e um chamado à ação. Barroso relembrou momentos dolorosos da história brasileira, como as perseguições a ministros do STF, cassações e o aumento arbitrário do número de cadeiras na corte. O ministro também mencionou a tortura sofrida pela jornalista Miriam Leitão, mãe de Matheus, durante a ditadura, como um símbolo da memória e da resistência.

Reunião no Palácio do Planalto

Na noite anterior à sessão, uma reunião no Palácio do Planalto entre o presidente Lula e os magistrados da Corte contou com algumas ausências, o que gerou comentários sobre a unidade do STF em relação às punições dos EUA a Moraes. No entanto, a sessão plenária demonstrou um forte apoio ao ministro e um compromisso com a defesa da democracia.

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