Preta Gil: Legado e Prevenção do Câncer Colorretal
A recente perda de Preta Gil, aos 50 anos, após uma batalha contra o câncer colorretal, reacende a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. A cantora descobriu a doença em 2023, após apresentar sangramento, vômito e desmaio. Exames revelaram um adenocarcinoma no reto, e a colonoscopia foi crucial para a detecção do tumor.
A Colonoscopia: Detecção e Prevenção
A colonoscopia é um exame endoscópico que utiliza um microtubo com uma câmera na ponta, inserido pelo ânus, para analisar o reto, intestino grosso e a porção final do intestino delgado. É fundamental para prevenir, investigar sintomas e rastrear o câncer colorretal, além de auxiliar no diagnóstico de doenças inflamatórias intestinais como Crohn e retocolite ulcerativa.
Quando Fazer a Colonoscopia?
A Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP) recomenda o exame a partir dos 45 anos, mesmo sem sintomas, devido ao aumento de casos entre jovens. O Instituto Nacional de Câncer (Inca) sugere o início da triagem aos 50 anos. Se o resultado for normal, o exame pode ser repetido a cada dez anos, mas o intervalo pode ser menor (cinco anos) dependendo do histórico familiar do paciente.
Pessoas com histórico familiar de câncer colorretal ou doenças inflamatórias intestinais devem realizar a colonoscopia antes dos 45 anos. O exame dura de 20 a 40 minutos e geralmente não causa dor.
A Herança de Preta Gil: Um Legado Além da Música
Com a partida de Preta Gil, seu filho, Francisco Gil, herda bens materiais, direitos autorais e a participação na agência Mynd. Por ser solteira e sem união estável reconhecida, Francisco é o único herdeiro legítimo, conforme o artigo 1829 do Código Civil.
Bens Digitais e Intangíveis
A herança de Preta Gil envolve bens digitais e intangíveis, como direitos autorais, contratos de imagem, redes sociais com valor comercial, royalties e a participação em marcas e empresas digitais. Inclui o uso de sua imagem, discografia, parcerias comerciais e a participação societária na Mynd.
O Brasil não possui legislação específica sobre sucessão de bens digitais, mas os considera patrimônio transmissível se tiverem valor econômico. Direitos de imagem, embora intransmissíveis em alguns casos, geram receitas que integram o acervo hereditário.