A poda do famoso Cajueiro de Pirangi, conhecido como o maior cajueiro do mundo, se tornou um ponto de discórdia acalorado no Rio Grande do Norte. O debate chegou à Câmara Municipal de Parnamirim, gerando discussões intensas sobre o futuro desta atração turística e símbolo natural.
Entenda a Polêmica
O Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema) defende o manejo fitossanitário, amparado em uma lei de 2024. No entanto, especialistas e moradores locais manifestam forte preocupação, temendo que o corte possa acelerar o envelhecimento da árvore ou até mesmo levar à sua morte.
Diálogo em Busca de Solução
A audiência pública realizada teve como objetivo promover um diálogo aberto entre a sociedade civil, autoridades, representantes de entidades públicas e privadas, especialistas e outros interessados. A iniciativa visa encontrar um consenso sobre as medidas técnicas a serem adotadas para a preservação do cajueiro.
Segundo o Idema, a audiência atende a uma recomendação da Procuradoria do Patrimônio e da Defesa Ambiental, vinculada à Procuradoria-Geral do Estado do Rio Grande do Norte (PGE/RN), em conformidade com o processo judicial de número 0010153-33.2010.8.20.0124.
A Magnitude do Cajueiro de Pirangi
O Cajueiro de Pirangi impressiona por suas dimensões. Ele cobre uma área de aproximadamente 9.000m², com um perímetro de cerca de 500 metros. Segundo a tradição oral, a árvore foi plantada em dezembro de 1888 por um pescador.
A situação do Cajueiro de Pirangi continua a gerar debates e preocupações. A comunidade aguarda ansiosamente por uma solução que garanta a preservação deste patrimônio natural para as futuras gerações.