O velório de Juliana Marins, a jovem brasileira que faleceu após uma queda durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, foi marcado por forte emoção e um apelo por justiça. A cerimônia, realizada nesta sexta-feira (4) no Cemitério Parque da Colina, em Pendotiba, Niterói, reuniu familiares, amigos e admiradores que se despediram da jovem publicitária.
Despedida e Últimas Homenagens
O velório foi dividido em dois momentos, permitindo que tanto o público em geral quanto os entes mais próximos pudessem prestar suas últimas homenagens. A comoção era visível, com muitos presentes expressando incredulidade diante da tragédia que interrompeu a vida de Juliana.
Decisão Sobre o Sepultamento
Inicialmente, a família havia solicitado a cremação do corpo, mas, após considerações legais e a possibilidade de uma nova autópsia, optaram pelo sepultamento. Essa decisão visa garantir que, caso necessário, uma exumação possa ser realizada para esclarecer as circunstâncias da morte.
Críticas e Apelo por Segurança
Manoel Marins, pai de Juliana, aproveitou o momento para expressar sua indignação com a falta de segurança nas trilhas da Indonésia e o atendimento recebido após o acidente. Ele criticou a ausência de estrutura de proteção no local da queda e a demora no resgate, questionando a responsabilidade do guia que acompanhava Juliana.
- Falta de segurança nas trilhas indonésias.
- Demora no resgate.
- Possível negligência do guia.
A família avalia a possibilidade de processar o governo da Indonésia, dependendo dos resultados da autópsia realizada no Brasil. O objetivo é buscar justiça e garantir que medidas de segurança sejam implementadas para evitar que outras tragédias como essa aconteçam.
A história de Juliana Marins serve como um alerta para os perigos enfrentados por turistas em destinos exóticos e a importância de protocolos de segurança rigorosos. Sua alegria de viver e a intensidade com que aproveitava cada momento serão sempre lembradas por aqueles que a conheceram.