Em 2013, o Fluminense Futebol Clube planejou uma jogada audaciosa: a aquisição de uma franquia de futebol nos Estados Unidos. A iniciativa, idealizada durante a gestão de Peter Siemsen, então presidente do clube, visava expandir as fontes de receita e internacionalizar a marca tricolor.
A Estratégia por Trás da Expansão
O plano ambicioso envolvia a compra de um time da segunda divisão americana, mirando cidades como Charlotte e Jacksonville. A ideia era criar um clube satélite, aproveitando o grande número de jogadores revelados nas categorias de base do Fluminense. Segundo Siemsen, a reestruturação da base abriu a possibilidade de explorar o mercado internacional.
Por que os Estados Unidos?
A escolha dos Estados Unidos não foi por acaso. O país representava um mercado em crescimento para o futebol, e o Fluminense já havia construído uma imagem positiva através da participação na Florida Cup. A receptividade à marca tricolor era promissora.
Detalhes do Projeto
O projeto foi apresentado nos Estados Unidos durante um evento da Latin American Business Association. A proposta detalhava o uso do nome do Fluminense na equipe americana, além do envio de funcionários para estruturar o novo clube. O foco inicial não era a Major League Soccer (MLS), mas sim a consolidação em ligas secundárias.
- Objetivo Principal: Aumentar as receitas do clube.
- Localização Alvo: Charlotte ou Jacksonville (2ª divisão).
- Estratégia: Usar jogadores da base e a marca Fluminense.
- Mercado-alvo: Mercado americano em expansão.
Apesar do planejamento detalhado, o projeto não se concretizou. A falta de investidores dispostos a bancar a empreitada impediu que o Fluminense fincasse raízes no futebol americano. No entanto, a ousadia da iniciativa demonstra a visão de futuro da gestão da época.