Após a dispersão da Cracolândia, antes concentrada na rua dos Protestantes, o governo de São Paulo expandiu suas ações de saúde, assistência social e segurança para toda a região central da capital. O objetivo é evitar a formação de novas aglomerações de usuários de drogas e combater o tráfico na área.
Monitoramento e Inteligência
A gestão estadual está utilizando relatórios de inteligência em tempo real, baseados na análise de câmeras do Smart Sampa e do Muralha Paulista, para identificar a formação de novas aglomerações e direcionar as equipes de apoio. O vice-governador Felício Ramuth enfatizou a importância desse monitoramento constante: "Não vamos aceitar mais a formação de uma cracolândia no centro de São Paulo".
Ações Integradas
As operações envolvem equipes de saúde e assistência social, que abordam moradores e usuários de drogas, e a Polícia Militar, que atua na identificação e combate ao tráfico. "Se há um volume de quatro, cinco pessoas ou mais, as equipes da assistência social, saúde e segurança são acionadas", explicou Ramuth.
Novas Bases da PM e Expansão do Monitoramento
Novas bases da Polícia Militar foram instaladas no centro de São Paulo como parte dessa estratégia integrada. Além disso, o monitoramento por câmeras será expandido para áreas como o Parque Pedro II, que recentemente apresentou um aumento no número de usuários de drogas. O governo estadual e a Prefeitura de São Paulo anunciaram a intensificação da vigilância no local.
- Monitoramento 24 horas por dia.
- Abordagem de moradores e usuários de drogas.
- Identificação de traficantes.
- Ampliação do atendimento médico e assistência social.
Até julho, 11 novas bases da PM serão instaladas, reforçando a presença policial e as ações de combate ao tráfico na região central de São Paulo.