O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) 2025 está no centro de uma grande polêmica. Recentemente, surgiram denúncias de um possível vazamento de questões, o que levou o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) a anular três itens da prova. Mas o que realmente aconteceu?
O Estudante e a Acusação
O estudante de medicina Edcley Teixeira é o nome por trás da controvérsia. Ele é acusado de ter divulgado, em uma live nas redes sociais, questões muito similares às que foram aplicadas no segundo dia do exame. Segundo o próprio Edcley, ele não agiu de má fé e não cometeu fraude.
As questões apontadas como “vazadas” foram:
- Fotossíntese
- Grito
- Parcelamento de R$ 60 mil
Além disso, Edcley é acusado de oferecer dinheiro (R$10 por questão) para outros estudantes memorizarem perguntas de um pré-teste do Prêmio Capes de Talento Universitário, que poderiam ser usadas em edições futuras do ENEM.
Posicionamento do INEP e do Ministro da Educação
O INEP reafirmou a validade e lisura das provas do ENEM 2025, destacando que nenhuma questão foi apresentada exatamente igual à edição de 2025. As similaridades identificadas foram consideradas pontuais. O Ministro da Educação, Camilo Santana, também tranquilizou os estudantes, garantindo que o ENEM não será cancelado.
A Polícia Federal foi acionada para investigar o caso e apurar a conduta de Edcley Teixeira, buscando responsabilizar os envolvidos por eventual quebra de confidencialidade ou má-fé.
O Impacto nos Estudantes
Apesar das garantias do ministro, a polêmica gerou grande apreensão entre os estudantes. Muitos se manifestaram nas redes sociais, pedindo a anulação do exame. O INEP, por sua vez, busca garantir a isonomia e evitar prejuízos aos candidatos.
O caso levanta questões importantes sobre a segurança e a integridade do ENEM, além da necessidade de aprimorar os mecanismos de proteção contra possíveis fraudes. A expectativa é que a investigação da Polícia Federal traga mais clareza sobre o ocorrido e determine as responsabilidades.