Reforma Educacional Radical nos EUA: O Fim do Departamento de Educação?
Em uma reviravolta surpreendente, o governo dos Estados Unidos, sob a liderança de Linda McMahon, parece estar avançando significativamente no cumprimento de uma promessa de campanha controversa do ex-presidente Donald Trump: o fechamento do Departamento de Educação.
Desde sua confirmação no Senado, McMahon tem trabalhado para dissolver o departamento, utilizando todos os meios legais à sua disposição. Essa iniciativa inclui parcerias com outras agências para co-gerenciar as responsabilidades do departamento e uma drástica redução de sua força de trabalho, cortando quase metade de seus funcionários.
Há um ano, Trump elogiou a experiência de McMahon, nomeando a ex-CEO da WWE para devolver a educação aos estados e, essencialmente, extinguir seu próprio cargo. A declaração oficial do presidente na época enfatizou a liderança e o profundo conhecimento de McMahon tanto em educação quanto em negócios, com o objetivo de capacitar a próxima geração de estudantes e trabalhadores americanos e tornar os EUA o número um em educação no mundo.
Transferência de Escritórios e Funções
O Departamento de Educação já começou a transferir escritórios para outras agências, em um movimento claro para desmantelá-lo. McMahon liderou esforços cruciais para cumprir a promessa de Trump, fechando escritórios regionais dedicados a queixas de direitos civis e investigação de discriminação nas escolas. Além disso, demitiu dezenas de funcionários do escritório de Ajuda Federal ao Estudante (FSA), que auxilia estudantes a obter educação pós-secundária e gerencia um portfólio de empréstimos estudantis de US$ 1,6 trilhão. A secretária continua explorando maneiras de transferir essas e outras funções estatutárias.
- Fechamento de escritórios regionais de direitos civis.
- Demissão de funcionários do escritório de Ajuda Federal ao Estudante (FSA).
- Transferência de funções estatutárias para outras agências.
Essa reestruturação radical do sistema educacional americano levanta questões sobre o futuro da educação no país e o papel do governo federal na supervisão e financiamento da educação. O impacto a longo prazo dessas mudanças ainda está por ser visto.