O Tribunal do Júri de Campo Grande está julgando cinco jovens acusados de envolvimento na morte de dois adolescentes de 13 anos, ocorrida em maio de 2024 no bairro Aero Rancho. As vítimas foram baleadas por engano durante um ataque que tinha como alvo uma terceira pessoa. O caso, que chocou a cidade, levanta questões sobre a violência urbana e a segurança da população.
Julgamento sob forte comoção
O julgamento ocorre quase um ano após o crime, devido a uma série de recursos apresentados pelas defesas dos réus. A mãe de uma das vítimas, Adriana de Oliveira da Silva, expressou sua dor e indignação, questionando por que os atiradores não pararam de atirar ao perceberem a presença das crianças. "É isso que eu me pergunto todos os dias", declarou Adriana, visivelmente emocionada.
Réu nega envolvimento
Kleverton Bibiano Apolinário da Silva, apontado como o mandante do crime, negou qualquer envolvimento durante seu depoimento. Ele alega não conhecer os executores e desconhecer o motivo do ataque. A defesa dos outros réus também busca atenuar a responsabilidade de seus clientes, alegando que eles agiram sob pressão ou por engano.
Segurança Reforçada
O julgamento está sendo realizado sob forte esquema de segurança, com a presença de equipes do Batalhão de Choque dentro e fora do prédio do Tribunal do Júri. A medida visa garantir a segurança dos presentes e evitar incidentes durante o processo. A expectativa é de que o julgamento se estenda por vários dias, com oitiva de testemunhas e debates entre acusação e defesa.
- Nicollas da Silva
- Kleverton Bibiano
- João Vitor Mendes
A sociedade aguarda ansiosamente o veredicto, esperando que a justiça seja feita e que os responsáveis sejam punidos pelo crime brutal que ceifou a vida de dois jovens inocentes. O caso serve como um alerta para a necessidade de políticas públicas mais eficazes no combate à violência e na proteção da juventude.