O agronegócio brasileiro continua a ser um setor de destaque, e o BTG Pactual está de olho nas oportunidades que surgem “da porteira para fora”. Rogério Stallone, sócio responsável pela área de crédito corporativo do BTG Pactual (BPAC11), destaca o potencial em logística e transformação da produção.
Investimentos Estratégicos
Um exemplo claro dessa visão é o investimento bilionário em terminais portuários em Paranaguá (PR), visando o escoamento eficiente de produtos agrícolas. Além disso, o BTG participou como investidor-âncora na capitalização da Cosan (CSAN3), demonstrando confiança no setor.
Crédito no Agro: Cautela é a Palavra-Chave
Apesar das oportunidades, o BTG mantém uma postura cautelosa no que diz respeito ao crédito. Stallone enfatiza que a carteira do banco é “muito defensiva”, priorizando produtores de alta qualidade. O banco se mantém atento à inadimplência e às recuperações judiciais no setor.
“Aqui no BTG temos uma carteira muito defensiva. Mesmo com diferentes perfis de produtores, buscamos sempre produtores de melhor qualidade. Nosso índice de inadimplência não preocupa em nada e não acho que vamos sofrer com esse período”, afirmou Stallone em entrevista ao Money Times.
Próximos Anos: Desafios à Vista
Stallone reconhece que, apesar dos fundamentos sólidos do agro brasileiro, os produtores mais alavancados podem enfrentar dificuldades nos próximos dois anos. A gestão financeira e o planejamento estratégico serão cruciais para superar esse período desafiador.
- Logística: Otimização do transporte e armazenamento.
- Transformação: Agregação de valor aos produtos agrícolas.
- Crédito: Gestão prudente do endividamento.
Em resumo, o BTG Pactual identifica oportunidades significativas no agronegócio, mas alerta para a necessidade de cautela e planejamento, especialmente para os produtores mais endividados.