A Electronic Arts (EA), gigante dos games por trás de franquias icônicas como EA FC (antigo FIFA), The Sims e Battlefield, acaba de ser vendida por impressionantes US$ 55 bilhões. O negócio, confirmado nesta segunda-feira (29), marca um ponto de inflexão na indústria dos jogos e levanta diversas questões sobre o futuro da empresa e seus títulos.
Quem comprou a EA?
A aquisição foi realizada por um consórcio de peso, liderado pelo fundo soberano da Arábia Saudita (PIF), e que conta também com a gestora Silver Lake e a Affinity Partners, liderada por Jared Kushner, genro do ex-presidente dos EUA, Donald Trump. A transação será totalmente em dinheiro, com os acionistas da EA recebendo US$ 210 por ação, um valor 25% acima da cotação média recente.
O que muda para os jogadores?
Embora a liderança atual da EA permaneça no comando, a mudança de controle promete acelerar a inovação e o crescimento global da empresa. Segundo o CEO Andrew Wilson, a parceria permitirá expandir a presença da EA no entretenimento digital, esportivo e tecnológico, abrindo portas para novas experiências interativas para os jogadores.
A EA está se preparando para lançar o "Battlefield 6", jogo de simulação de guerra. A EA possui outras franquias de sucesso, como The Sims e FIFA (chamado agora de FC).
Impacto no mercado
A venda da EA representa a maior aquisição apoiada por "private equity" da história, superando a compra da empresa de energia texana TXU em 2007. O negócio sinaliza um forte interesse de investidores em empresas de tecnologia e entretenimento, e pode abrir caminho para outras transações de grande porte no setor de games.
A expectativa é que a transação seja concluída no primeiro trimestre do ano fiscal de 2027, e será viabilizada por uma combinação de recursos do PIF, da Silver Lake e da Affinity Partners, além da incorporação da participação já detida pelo fundo saudita na EA.