Após questionamentos sobre a demora na escolta de Jair Bolsonaro (PL) de volta à prisão domiciliar após receber alta hospitalar, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou novas regras para os deslocamentos do ex-presidente. A decisão visa padronizar a segurança e evitar incidentes como o ocorrido no último domingo, quando Bolsonaro permaneceu exposto durante uma entrevista coletiva improvisada de seu médico.
GSI Afastado da Segurança em Deslocamentos
Moraes determinou que a segurança de Bolsonaro durante os deslocamentos seja realizada exclusivamente pela Polícia Federal ou Polícia Penal. Agentes do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) foram afastados dessa função, permanecendo responsáveis pela segurança dos familiares do ex-presidente.
Justificativa do Ministro
O ministro justificou a decisão alegando a necessidade de maior padronização na segurança de Bolsonaro, evitando problemas como os ocorridos no último domingo. Segundo Moraes, o desembarque e embarque foram realizados em local inadequado, ao ar livre e com a presença de diversas pessoas, expondo o ex-presidente.
Explicações da Polícia Penal do DF
A Polícia Penal do Distrito Federal explicou que a demora na condução de Bolsonaro à sua residência se deveu à grande aglomeração de pessoas próximas à viatura. A equipe aguardou o término da entrevista do médico antes de realizar o transporte.
Medida para Garantir a Ordem Pública
Segundo Moraes, a medida visa garantir a ordem pública e evitar novas situações de exposição desnecessária do ex-presidente. A decisão busca assegurar a segurança de Bolsonaro e evitar que seus deslocamentos se transformem em eventos públicos improvisados.
A legislação brasileira garante a ex-presidentes o direito à segurança pessoal, que geralmente é realizada pela Polícia Federal. A decisão de Moraes busca otimizar essa segurança no caso específico de Bolsonaro, considerando seu regime de prisão domiciliar.