Uma greve inesperada de rodoviários paralisou diversas linhas de ônibus no Rio de Janeiro nesta terça-feira, causando transtornos significativos para milhares de passageiros. As empresas Viação Real e Vila Isabel são as principais afetadas pela paralisação, que impactou pelo menos 24 linhas, especialmente aquelas que ligam a Zona Norte ao Centro, Zonas Sul e Sudoeste da cidade.
Motivação da Greve
A greve foi motivada por atrasos nos pagamentos e benefícios dos trabalhadores. Esta é a segunda vez em menos de um mês que os funcionários da Vila Isabel interrompem as operações devido a essa situação. No dia 27 de agosto, a empresa já havia paralisado suas atividades pelo mesmo motivo.
Alternativas e Reações
O sistema de metrô surge como uma alternativa viável para os usuários afetados pela greve, operando normalmente sem interrupções. No entanto, a capacidade do metrô pode não ser suficiente para absorver a demanda adicional de passageiros.
O sindicato dos empresários de ônibus, Rio Ônibus, confirmou as dificuldades financeiras enfrentadas pelas empresas, mas não apresentou soluções imediatas para o problema. A situação agrava a precariedade do serviço de ônibus na cidade, deixando os passageiros em situação vulnerável.
Prefeito Eduardo Paes Critica a Greve
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, classificou a greve como "picaretagem" e "palhaçada". Em suas redes sociais, Paes afirmou que a prefeitura está em dia com o pagamento dos subsídios acordados com os consórcios e o Ministério Público do Rio, totalizando R$ 2,8 bilhões desde maio de 2022. Segundo o prefeito, o aumento no subsídio veio acompanhado de uma gestão mais rigorosa e exigente do serviço prestado.
A Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) também se pronunciou, afirmando que o repasse de subsídios da Prefeitura aos consórcios está sendo feito regularmente. A população aguarda ansiosamente uma solução para este impasse que afeta diretamente a mobilidade urbana na cidade do Rio de Janeiro.