Afastada da TV, a atriz Dani Valente, radicada nos Estados Unidos, tem se dedicado a uma nova fase em sua vida, explorando a escrita e a fé. Atualmente, ela prepara uma nova edição de seu livro "A pessoa mais feliz do mundo", com lançamento previsto para 2024, e mergulha em um projeto inédito: uma ficção cristã. Além disso, Dani Valente expande seus horizontes criativos, escrevendo roteiros para cinema e teatro, e assume o papel de jurada no prestigiado Festival de Cinema de Orlando, em outubro.
A Luta Contra a Fibromialgia e a Busca pela Fé
A rotina profissional intensa exige cuidados especiais, já que Dani Valente foi diagnosticada com fibromialgia em 2016. A atriz convive com dores crônicas e fadiga, que a obrigam a adotar estratégias para lidar com o desconforto. "Eu fico exausta e com a mente sobrecarregada, posso ter uma crise. A roupa me machuca, a alça do sutiã queima, o elástico da calcinha incomoda. Aí eu preciso dar uma sumida, ficar deitada, entrar em uma banheira quente", explica Dani.
A Conversão Religiosa e o Novo Capítulo
A atriz revelou que, em meio à luta contra a fibromialgia, encontrou conforto e força na religião evangélica, convertendo-se há pouco mais de um ano. A mudança começou em 2022, após se mudar com o marido, Christiano Cochrane, e a filha, Valentina, de Los Angeles para Orlando. Lá, conheceu frequentadoras da igreja Vida Church, que a acolheram e a ajudaram a enfrentar o momento difícil.
"Quando cheguei, a dor era tanta que eu usava bengala. Algumas amigas me chamaram para o grupo e começaram a orar por mim. O Christiano estava viajando na época, e elas vinham aqui, cuidavam de mim, ajudavam com as atividades da Valentina. Comecei a orar e tive um encontro muito bonito com Jesus. Por coincidência, fui fazer constelação familiar e recebi uma mensagem de que Jesus cuidaria de mim e que eu deveria focar na palavra 'vida'. Na hora, não atentei para a coincidência com o nome da igreja, mas as peças foram se encaixando e fui sentindo cada vez mais a presença Dele", compartilha Dani.
Segundo ela, a religião não mudou a forma como se relaciona com as pessoas, sobretudo as do meio artístico.