Miami-Dade Aperta o Cerco a Empresas Ligadas a Cuba: "Não Serão Refúgio!"

O coletor de impostos do condado de Miami-Dade, Dariel Fernandez, anunciou uma repressão rigorosa contra empresas que mantêm relações comerciais ilegais com Cuba. Fernandez classificou o governo cubano como "assassino" e prometeu fazer cumprir as leis estaduais e municipais que proíbem tais atividades.

Legislação em Vigor

Fernandez destacou o Estatuto da Flórida 205.0532, que permite às autoridades locais revogar ou negar a renovação de licenças comerciais se a empresa ou sua controladora fizer negócios com Cuba. Ele também mencionou a Ordem Administrativa nº 3-13 do Código do Condado de Miami-Dade, que instrui o Coletor de Impostos a revogar licenças quando o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) do Tesouro dos EUA confirmar que uma empresa não possui uma licença federal válida ou teve uma revogada.

Medidas de Execução Planejadas

O coletor informou que seu escritório começará a enviar cartas aos infratores nas próximas semanas e trabalhará com a Comissão do Condado, municípios e autoridades estaduais para fortalecer a aplicação da lei. Ele alertou que as empresas que se recusarem a cumprir as determinações correm o risco de fechamento.

"Sabemos quem são e onde estão, e tomaremos todas as medidas necessárias para proteger nossa comunidade e defender o Estado de Direito", disse Fernandez em comunicado.

Miami-Dade, portanto, intensifica a fiscalização, com o objetivo de impedir que empresas lucrem com o que consideram ser o sofrimento do povo cubano, em um movimento que promete gerar debates e reações na comunidade local.

A medida tem gerado discussões acaloradas, com defensores da iniciativa argumentando que ela visa responsabilizar o regime cubano por suas ações, enquanto críticos alertam para possíveis impactos negativos na economia local e nas relações internacionais.

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