A proximidade da Assembleia Geral da ONU, em Nova York, acende um alerta global com a recente decisão dos Estados Unidos de revogar e negar vistos a membros da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e da Autoridade Palestina (AP). A medida, anunciada pelo Departamento de Estado americano, sob a alegação de que a OLP e a AP não cumprem seus compromissos e minam as perspectivas de paz, eleva as tensões em um momento já delicado no cenário internacional.
Impacto na Presença Palestina na ONU
A decisão americana poderá impactar significativamente a presença de representantes palestinos na Assembleia Geral, incluindo possivelmente o presidente Mahmoud Abbas. Embora a missão palestina junto à ONU receba isenções previstas no acordo de sede, as restrições podem dificultar a participação de líderes de alto escalão.
Reações Internacionais e o Reconhecimento do Estado Palestino
O anúncio surge em meio a um contexto de intensificação do conflito em Gaza e um crescente movimento de países, como França e Reino Unido, que se preparam para reconhecer formalmente um Estado palestino. A medida americana, portanto, é vista como um contraponto a essa tendência.
- EUA: Justificam a medida como necessária para responsabilizar a AP e a OLP.
- Palestina: Manifesta "profundo pesar e espanto" e pede reconsideração.
- Israel: Agradece a decisão americana.
O embaixador palestino na ONU, Riyad Mansour, declarou que sua delegação avalia as implicações da medida e promete responder de acordo. A situação permanece tensa e o desfecho da participação palestina na Assembleia Geral da ONU é incerto.